Memórias Póstumas de Brás Cubas
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Memórias Póstumas de Brás Cubas
Memórias Póstumas de Brás Cubas
R$ 8,00
Autor: Machado de Assis

Sinopse


Como o título da obra revela, a narração é feita por um defunto. Suas memórias são retratadas em primeira pessoa e ele mesmo se auto-denomina defunto-autor. Brás Cubas era da elite carioca e começa dando forma ao seu enredo por meio da dedicatória. Como ele mesmo ressalva, a obra é dedicada aos vermes que então o roeram no seu túmulo. Dedica uma parte do texto ao leitor, podendo explicar seu estilo de escrever. Em seguida, em “Óbito do Autor” dá devida atenção a sua morte e revela sua causa: uma pneumonia contraída enquanto fabricava seu maior desejo, um remédio que pudesse curar a todos e dar glória. Era intitulado panaceia medicamentosa.

O livro segue contando a infância do autor que era rico, bem mimado pelos pais, podendo satisfazer todos os seus desejos. Quando dos seus dezessete anos, apaixona-se por uma prostituta. É mandando a Coimbra para estudar Direito e curar-se do amor indesejado pelos pais. Volta pela morte de sua mãe e, então, seu pai começa a encaminhá-lo a um casamento digno com Vigília, pois namorara inconsequentemente Eugênia.

Vigília prefere Lobo Neves como seu marido e Brás Cubas entra em um conflito com sua irmã por causa da herança deixada pela morte do pai. Vigília reaparece e o desejo de Brás Cubas também: tornam-se amantes, sendo que o próprio Brás paga a Dona Plácida alguns contos de réis para enterrar esse segredo e lhe arrumarem uma casa para praticar o adultério. Vigília então parte com o marido para o Norte, já que ele se tornou um presidente. Aos poucos o protagonista vai perdendo os amigos para a morte: sua outra noiva Nhá-Loló morre de febre amarela, vai-se Quincas Borbas, Dona Plácida e tantos outros. Brás Cubas decide então inventar um remédio que curasse todos os males da humanidade. Porém, drasticamente, morre de uma pneumonia. Brás Cubas não conseguiu nada que almejava e por isso seu enredo final é cheio de suas frustrações.